Conselho Diretor da EECA debate temas relativos à Igualdade de Gênero em referência ao Dia Internacional da Mulher

A participação das mulheres nas ciências ainda é pouca, comparada a presença masculina. Nas engenharias, a presença delas também é limitada. Na EECA, as estudantes do sexo feminino representam 23% do total de alunos, sendo que, deste, apenas 9% são meninas negras.

Ainda assim, as mulheres tem se destacado em diferentes campos científicos e tecnológicos. A primeira engenheira civil mulher negra foi Enedina Alves Marques. A tragetória dela, abriu caminho para que outras mulheres ingressassem nos cursos de engenharia.

Estiveram presentes na atividade a professora doutora Maria Meire de Carvalho, docente da Regional Goiás, Coordenadora do Coletivo Feminista GSEX (Gênero, Direito e Sexualidade) e Membro da Comissão de Combate ao Assédio da UFG e o bacharel em Direito, Vinícius Sado, da ouvidoria da UFG.

No ano de 2020, embora com muitas conquistas registradas, a igualdade de gênero segue sendo um dos principais desafios no Brasil e no Mundo. Face a isto, o Objetivo 5 dos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) visa “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”. Os cursos de Engenharia ainda são lugares predominantes masculinos. Mas esta realidade vem se alterando nos últimos anos.

Projetos como “Conversas entre Meninas e Engenheiras” abordam tais questões e buscam informar e criar oportunidade para as meninas que gostam e querem se inserir em cursos na área de exatas, ciências e tecnologias

A EECA conta com um Núcleo Livre que discute “Igualdade de Gênero nas Engenharias” e, tem participado das ações do CREA-GO no Programa Mais Mulher. 

Neste mês de março, a Escola de Engenharia Ambiental e Civil renova seu compromisso com a luta por direitos de todas as mulheres.